domingo, 4 de setembro de 2011

Noite


E então eu olho para o céu estrelado
Em cada ponto de luz, você
Minha cabeça, sobre a relva, viaja
O vento gelado me conduz na escuridão
E seus dourados cabelos deixam-se levar

O sopro cessa, mas você está perto
Bem aqui dentro
Em vão estendo o braço. Tão perto
Aqui dentro
Sua boca macia, gosto do luar
Posso senti-la
Aqui

Quem sabe se eu abrir os olhos
Os seus esperarão, verdes
Reclamando do atraso para o encontro
Mas não é você que deita ao lado
Não é a sua mão que seguro agora
Melhor fechá-los de novo.


Gabriel Queiroz

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