quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Enclausurados


Procura-se um refúgio
Uma casa, toca, sótão
Onde você não me encontre
Onde eu possa guardar lembranças
E não as ver mais, fundo de baú
Deixá-las latentes, ao menos

Não vejo mais nada claramente
Talvez o meu Sol durma demais
Talvez não tenha motivos para subir
Não acha você
Mas você me acha

Meus pensamentos escravos
Frustram qualquer calor, luz
As chamas das velas tremem de frio
Com seu sopro, apagadas

A solidão, confidente, sussurra
Diz que o único lugar claro,
Onde tais memórias se destroem,
É inatingível, há muito
Seu coração se fechou para mim.


Gabriel Queiroz

Um comentário:

  1. O negocio é por tudo num sotao e tocar fogo no sotão, lembrança importante fica na memoria e foda-se as resenhas rs.

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