Quando o castanho escuro dos teus olhos
Visitar o verde mar de Iracema
E o salgado do teu choro for embora,
Lembra da ponte que ainda se sustenta
E deixa a maresia lavar a saudade.
Se, a esta altura, teu peito ainda
apertar,
Canta aquele nosso maracatu arrastado,
Fecha os olhos e sente a luz desta terra.
Deixa a praia falar amor e sente o
pavão
Voar, mysteriozo, sobre as nossas
cabeças.
Gabriel Queiroz