Só de me
lembrar dos teus olhos azuis,
De como
eles pareciam observar
Cada
pedaço da minha memória,
As
pupilas dos meus se dilatam,
Como se
permitissem (quisessem)
Que você
visse mais
De mim.
Você foi
um calafrio sem explicação
Que eriça
os pelos
E vai
embora,
Deixando
a sensação sumir aos poucos,
E vem
sempre que teus olhos enigmáticos
Aparecem
nos meus devaneios.
Mas você
não.
Embora eu
queira lhe ver de novo,
Acho que
isso é exatamente o que você quer ser:
Sem
sentido nem explicações,
Intensa,
misteriosa e passageira,
Um
arrepio.
Gabriel Queiroz
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