A flor desabrocha e exala
Seus poros a milhares de quilômetros
De distância.
Em pulsos
Descompassados e tortos, que nem
Estes versos,
O velho cheiro de amor
Chega a mim.
Não vejo a flor, tampouco sei sua
Cor.
Sei, contudo, que está lá,
Desabrochando
A cada lembrança
E esperando que eu vá regá-la
Novamente.
Ou, ao menos, esperando que
Eu a admire,
Sinta-a de perto e solte um
Suspiro, elogiando seu
Aroma familiar.
Gabriel Queiroz
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