E eu não sei o que fazer agora
Se você me desse uma dica, uma reação...
Vamos brincar, como nos velhos tempos
Rir da felicidade, nos esconder do mundo
A velha escada no fim do corredor
O corredor, as corridas, o corrimão
Os sorrisos, os abraços, os tropeços, as
quedas
Eu não sei como fazer, agora
A saudade no tempo que ainda não passou
Que já lança suas sombras no presente
Aquele mesmo presente que você me deu
E que se recusa a riscar o calendário
Eu não sei se vou fazer, agora
Não quero tomar decisões frias, adultas
Talvez elas se tomem sozinhas, tombem
Enquanto se arrastam, tentando tardar
Tardar aquilo que corre e se aproxima
Até as pilhas querem saltar pra fora do
relógio
Eu não sei mais fazer o agora.
Gabriel Queiroz
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