Hoje eu estou com saudade.
Saudade de coisas mínimas,
Das rotinas que rondavam meus dias.
Penso se o nome escrito no banco de pedra
Em que eu passava o polegar,
incessantemente,
Tem saudade de mim.
Se as pessoas fazendo caminhada na praça
Também sentem saudade dos meus olhares
Desatentos.
Talvez a coruja que me acompanhava com a
cabeça,
Parada em cima do fio, tenha saudade de
mim.
Talvez seus dedos, que deslizavam nos meus
cabelos,
Fiquem pensativos lembrando-se de mim
também.
Ou talvez tudo só continue existindo,
Com novas rotinas arranjadas.
Gabriel Queiroz
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