segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Coitado


Ai de mim, morena,
Ai de mim.
Se o amor não for assim, morena,
Ai de mim.
E se ele murchar só um tiquim, pequena,
Ai de mim, ai de mim.
Se todo esse açúcar não der alfenim, que pena,
Ai de mim!
Se a rima não for do início ao fim,
Ai de mim, ai de mim.
E se eu quiser pôr um fim, morena?
Ai de mim...


Gabriel Queiroz

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