Nosso amor nasceu no carnaval.
Nas cores, nos confetes, nos maracatus,
Num desfile de quinze minutos pela
Sapucaí
Em meio à estática e aos fantasmas.
O carnaval criou o nosso amor
Inspirado, influenciado pelos axés,
Pelas multidões, pelo sal e pelo Sol.
Maresia, maisena.
E foi lá que o nosso amor morreu:
No carnaval.
Máscaras demais, música alta demais.
Não conseguíamos nos ver nem nos ouvir.
E, apenas como uma máscara, você foi.
Sem nome, sem cheiro, sem o meu amor.
Espero te encontrar no próximo carnaval.
Mais bela. Mais uma.
Gabriel Queiroz
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