O tempo parece ser o grande inimigo...
Tudo era certo, rotineiro.
Eu gosto de rotinas.
Elas têm sua beleza.
As amizades estão ali o tempo todo,
Por que nunca mais lembrei?
Não me lembrei de esquecê-las também.
Ainda bem.
Lembrei-me agora, revirando-me para
dormir.
A tristeza ou nostalgia – não sei ao
certo –
Inundou-me nesta noite,
Ajudada pelo meu suor.
O ventilador vagarosamente oscila
Enquanto cada abraço se refaz no sonho
E cada risada soa no cochilo,
Que se desfazem ao menor lampejo
De uma verdade vacilante,
Vazia de contato.
A verdade quer o sonho;
A verdade quer o cochilo.
Gabriel Queiroz
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