Sem minha menor vontade
E sem nenhum consentimento,
Trouxeste contigo o meu alento
Por que fizeste tanta bondade?
No peito deste poeta pálido,
Puseste de volta algum encanto,
Proteges do frio com este manto
E teu toque e teu beijo e teu hálito.
Mas traze-me a coragem para falar-te
Que não posso ficar com teu andar apenas,
Aqui desta mesa mal iluminada.
Se, por ti, não me deste quase nada,
Por mim, deste-me tuas olhadelas, serenas
Para, a todo e qualquer tempo,
imaginar-te.
Gabriel Queiroz
Nenhum comentário:
Postar um comentário