Ele nunca soube medir os sonhos.
Olhava para frente e via o tempo
Como algoz das oportunidades
E pai de suas incapacidades.
Não diria que era pessimista
Apenas cauteloso demais.
E, quando lhe mostravam o lago,
Negro como o céu refletido,
Este já passara pela janela do ônibus.
É até estranho.
Sempre fora do tipo
Que encosta a cabeça no vidro
E olha pela janela, sem pensar em nada,
Ouvindo Legião
E observando se os campos estão verdes
Ou se o inverno não foi bom este ano.
Gabriel Queiroz
aaaaaaaaaaaaaarg!
ResponderExcluirAaaaaaaaaaaaaaargh!!!
ResponderExcluirBoa escolha musical, só acho. haha E excelente texto (como sempre).
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