Imagine se aqui,
agora, eu tocasse uma música pra você e, ao final da música, você se fosse,
deixando apenas um elogio sincero à minha voz desafinada.
Todo mundo deveria
ter fichas para momentos de devaneios virarem realidade. Em que, num bater de
cílios, o toque dos nossos lábios e o gosto das nossas mãos deixariam de ser
apenas impulsos nervosos no meu cérebro e passariam a ser impulsos nervosos no
seu cérebro também.
Seriam como cápsulas
de felicidade de rápida absorção e que não irritam o estômago.